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Áreas de intervenção

Colaboradores

Júlia Maria da Silva Ferreira  

Técnica Superior

     
Carla Lorena Pomar   Aux. Serviços Gerais
     
 Sebastião de Sousa Pinto  

Cantoneiro de Vias

     
 Inês Maria Oliveira Cruz   Limpezas
     
 José Maria Araújo e Sá   Cantoneiro de Vias
     

 

A antiga Igreja de Ribeirão

Certamente, grande parte das pessoas de Ribeirão, não sabe que o cruzeiro que está junto do cemitério foi erguido para assinalar o local onde se situava o altar-mor da antiga igreja.

Pouco se sabe deste primitivo templo, de que hoje nada resta a não ser uma pequena pedra de forma arredondada, e que seria a base de um cruzeiro ou coluna. Ignora-se a data e quem a mandou construir, mas não é difícil de imaginar que a sua origem é remota, pois estava implantada numa região rica e povoada, e, que bem cedo adquiriu muita importância.

Talvez se inserisse no conjunto das pequenas igrejas rurais dispersas pelas encostas e vales das bacias hidrográficas do Norte do país.

Efectivamente, ainda hoje existem centenas destes templos construídos a partir dos séc. XII - XIII entre os rios Douro e Minho, e, que representam o gosto que a nação revelou pelo românico - arte simples e rústica, tão intimamente ligada á reconquista e formação da sensibilidade nacional.

A nossa primitiva igreja pertencia à ordem de S. Bento, desde muito cedo implantada no Norte do país, como o provam os mosteiros de: Pombeiro, Paços de Sousa, St° Tirso, etc. Na idade média estes mosteiros tiveram muita importância na vida das comunidades rurais formadas à sua volta, na organização social, repovoamento e agricultura.

Os Beneditinos, que tinham por lema a oração e o trabalho, desenvolveram uma arquitectura simples, com um românico tardio que se manteve vivo no Norte do país em pleno séc. XV, quando o gótico já se alastrava para todo o Sul.

A instabilidade dos tempos também se reflectiu nesta arte de paredes sólidas e espessas, e adros murados de muitas destas pequenas igrejas que se destinavam, não só a servir de campanário, como de refúgio no caso de qualquer perigo.

Assim, fazendo comparação com estes templos monásticos, a nossa tinha por certo, uma só nave de pequenas dimensões e era trabalhada rusticamente em granito, pedra que abunda na região. A cobertura era de madeira, sendo a maior parte das vezes pintada com a excepção da capela-mor, que era geralmente abóbada.

Em 1570 dependia ainda do Colégio de S. Bento em Coimbra, que era na altura o centro intelectual dos beniditinos, mas em 1590, por ordem do Papa Xisto V, passou a ter os seus rendimentos próprios, sendo o seu primeiro reitor o Abade António Morais.

Como consta no inventário da igreja, datado de 1772, este já tinha uma importante “fábrica” ou seja bens móveis e imóveis. Destes bens, constava a casa de residência, obra encarregada em 1765 ao pedreiro da Galiza, Ventura Alves, que estava ao serviço do Colégio de S. Bento em Coimbra. Esta antiga residência estava construída em terrenos, que ainda pertencem ao Passai, junto à chamada Ponte da Igreja e foi demolida em 1941. Mas, na 2ª invasão francesa, o exército passou por Ribeirão. A sua táctica era de terra queimada; roubavam, matavam, destruíam, incendiavam tudo quanto havia. As pilhagens eram permitidas à soldadesca sem escrúpulos, até aos comandantes. Os locais mais procurados eram precisamente as casas dos nobres, as igrejas e mosteiros, onde pilhavam milhares de obras de arte. Ora, a nossa pequena igreja também não fugiu à regra e foi arrombada e muito danificada pelos invasores, que furiosos por não terem encontrado nada de valor para roubarem, destruíram retábulos e painéis aí existentes. Isto aconteceu porque os ribeirenses, sabendo que os francesas iriam passar pela nossa terra, a caminho do Porto, passando o rio no lugar da Barca, fugiram para os montes levando tudo o que tinham de valor, nomeadamente animais, jóias e naturalmente o que pertencia à Igreja. Assim, se salvaram as peças de grande valor como cálices, castiçais e outros objectos de ouro e prata.

No tempo em que o Abade Manuel Teixeira paroquiou em Ribeirão, fizeram-se grandes obras na velha igreja.

Assim, em 1871 foi toda rebocada, deitando-se abaixo a cal velha das paredes e dos tectos. Na capela-mor substituiu-se o altar de madeira policromada e pintado um painel representando a Ressurreição de Cristo. Fez-se também, um novo arco cruzeiro, aumentando-lhe a altura, e no ano de 1874 foi adquirido um órgão que deu trabalho a três organeiros vindo do Porto de 9 de Março a 30 de Maio, dia em que findaram a sua afinação. Com a intenção de ornamentar o pequeno adro que rodeava a igreja, e, que ao mesmo tempo servia de cemitério como era costume na época, o mesmo Abade plantou ciprestes em frente da porta principal.

No entanto, apesar destas obras, a igreja toma-se pequena para as necessidades da freguesia.Devido à introdução do milho e da batata nas nossas culturas, a população alimentando-se melhor e com novas técnicas de medicina que foram surgindo e melhores condições de higiene, começou a aumentar nomeadamente com a diminuição da mortalidade infantil. Por esta razão pediu autorização para a construção de um novo templo mais amplo. Efectivamente, em 3 de Maio de 1904 foi dada a licença para transferir para a capela de Santa Ana, todos os actos do culto, para se proceder á construção da nova igreja.

Autorizava, também, o documento “... mandar demolir a antiga igreja, de a considerar como profana e de aproveitar os materiais d’ela para a nova em projecto ...“ - Na manhã do dia 7 de Julho de 1904 começaram a abrir os alicerces da actual igreja.

Não foi pacífica esta mudança pois, naquela altura, as pessoas que morriam eram enterradas ou dentro da igreja se eram fidalgos ou pessoas de alta posição social, e a restante população era enterrada no adro à volta da igreja considerado terreno sagrado. Quando foi para mudar as ossadas para o novo cemitério, junto à pequena igreja, a população revoltou-se, pois não aceitava esta mudança. Foi necessário um representante do Bispo de Braga vir benzer o novo Campo Santo, e acalmar a população alvoraçada.

Quanto ao dinheiro para se construir o novo templo não faltou: a ajuda de todos os ribeirenses foi necessária, principalmente a dos “brasileiros” que regressavam à terra natal, embarcados para o Brasil em meados do séc. XIX e a quem tinha sorrido a vida. Vinham endinheirados e tornaram-se beneméritos na sua terra, ajudando a construir a igreja, capelas e escolas.

Com efeito a nova igreja começou a ser construída. Foi encarregado dos trabalhos de pedreiro e cantaria o mestre ribeirense Miguel Azevedo Carneiro e as obras corriam com bom ritmo. Vinham carros e carros de bois, carregados de pedra de S. Pedro de Avioso, atravessavam a ponte Pênsil, fazendo um barulho ensurdecedor, pois o piso era constituído por pranchas de madeira e ao passar o carro de bois tudo balançava.

Para a construção da nova igreja foi escolhido um local mais alto e era constituída por uma nave central como estava em moda. O altar-mor tanto podia ter tribuna, como um painel pintado a cobrir esse espaço. A abóbada da capela-mor é toda coberta com painéis pintados com cenas bíblicas e é rematada por cima com uma bela sanefa em talha dourada como ainda hoje se pode ver. Dos lados havia os altares de S. José, N. Sra., Sagrado Coração de Jesus e N. Sra. das Dores também em talha dourada, simples mas bonita. Estes altares foram retirados com a restauração da igreja feita recentemente. O coro fazia parte da igreja, e para lá foi transferido o órgão adquirido em 1874 pelo Abade Manuel Teixeira. Exteriormente a igreja é de planta simples e só tem uma torre sineira. Tem por cima da porta principal um nicho com a estátua de S. Mamede que é o Orago de Ribeirão, e por baixo uma lápide onde consta o nome dos principais beneméritos e o ano em que foi inaugurada – 1908. 

A nossa igreja está pois de parabéns! Faz um século de existência.

“Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão 23-05-2008”

Presidentes

Cónego Abade Manuel Maria Teixeira - Janeiro 1893 a Dezembro de 1907 

Padre Manuel José Azevedo - Janeiro de 1908 a Março de 1908

Padre Joaquim da Silva Carvalho - Março de 1908 a Junho de 1910

Abade João de Paula Pereira de Mesquita - Junho de 1910 a Novembro de 1910

 José Dias da Costa Gomes - Novembro de 1910 a Abril de 1916

 Manuel Pereira de Araújo - Abril de 1916 a Dezembro de 1918

 Joaquim Domingues da Costa Campos - Fevereiro de 1918 a Maio de 1919

 António de Albuquerque Barroso - Maio de 1919 a Agosto de 1919

 Manuel Maria de Albuquerque - Agosto de 1919 a Dezembro de 1925

 António de Albuquerque Barroso - Janeiro de 1926 a Julho de 1926

 Manuel Augusto Dias de Azevedo - Agosto de 1926 a Setembro de 1937

 Manuel Pereira de Araújo - Setembro de 1937 a Dezembro de 1941

 António Azevedo Oliveira - Janeiro de 1942 a Dezembro de 1954

 Adelino Costa Campos - Janeiro de 1955 a Novembro de 1974

 Cristino Santos - Novembro de 1974 a Janeiro de 1977

 José Sá Duarte - Janeiro de 1977 a Março de 1980

 Jaime Araújo Gonçalves - Março de 1980 a Outubro de 1981

 José Sá Duarte - Outubro de 1981 a Janeiro de 1983

 Libório Ribeiro da Silva - Janeiro de 1983 a Janeiro de 1986

 Manuel Santos Oliveira - Janeiro de 1986 a Janeiro de 1990

 Heliodoro da Costa Rodrigues - Janeiro de 1990 a Janeiro de 1998

 José Reis Moreira - Janeiro de 1998 a Abril de 2009

 Adelino Santos Oliveira - Maio de 2009 a Outubro de 2021

 Leonel Agostinho Azevedo Rocha - Outubro de 2021 a ...

Ponte Pênsil

Da história ribeirense do século XIX é de assinalar a construção da ponte pênsil a montante da Barca da Trofa inaugurada em 1858 A ponte Pênsil, da responsabilidade da Companhia de Viação do Minho, estava suspensa sobre o rio – daí o nome – e apoiava os seus extremos em dois enormes Pegões de granito, de altura até ao nível do pavimento da estrada. Estava suspensa por cordões aramados presos e cabos de suspensão, que tinham os seus extremos nas casas dos portageiros. Foi demolida em 1935, por não reunir as condições de segurança necessárias e por ser demasiado exígua. Mas deixou a sua presença bem marcada durante mais de meio século, tornando-se, por via da sua elegância e beleza, um verdadeiro “ex-líbris” da região, assim recordada actualmente tanto por trofenses como por Ribeirenses. Em seu lugar iria ser construída a actual ponte de cimento armado, melhor preparada para o intenso tráfego de uma região e um País em desenvolvimento.

Ponte Pênsil

Manuel da Costa Pereira Serra nasceu a 6 de Julho de 1894, em Mosteiro, São Martinho de Bougado, filho de José da Costa Pereira Será e de Ana Dias de Araújo. Nas horas de nostalgia, este Bougadense de São Martinho, dedilhava o cavaquinho, seu companheiro das melancolias. Afinal nem todas as horas são alegres na vida de uma pessoa.
Nos seus versos Manuel da Costa Pereira Serra – era assim que ele os assinava – mostrava-se defensor acérrimo da sua terra e dos seus valores, até com uma certa graça.

 

Ponte Pênsil da Trofa

Eu vou contar uma história
Sobre uma ponte de pau,
Lembrada ponte da Trofa,
Antiga ponte do Vau.

Esta é já tão antiguinha
Como a história da Barca;
Também era conhecida
Por ponte pênsil da Barca.

Mas agora o que não lembra,
Deixemo-nos de ilusão,
É que essa bonita ponte
Se chame de Ribeirão.

Eu cá sempre ouvi chamar
E tenho visto na história
A ponte pênsil da Trofa,
Se não me falha a memória.

Agora caros amigos,
Esta é mais disparatada:
Credo! Uma ponte de pau
Também ter de ser crismada!...

Quer de um lado quer de outro
Parece ser pretendida
Os da Trofa e Ribeirão
Pela ponte dão a vida.

P’ra todos ficar contentes
Não andar de cara ao lado,
Ah! Parte-se ao meio a ponte
Ribeirão leva um bocado.

Nesta poesia está o reflexo da cobiça que houve nos anos trinta – fim do seu reinado – à ponte pênsil por gentes da Trofa e de Ribeirão. Neste poema está um bom naco do quotidiano de uma geração. A região teve então em Manuel Serra um poeta humorista que sabia tratar as coisas com graça e subtileza de modo a levantar as questões sem melindrar qualquer das partes.

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